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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Pela fe



Leitura: Lucas 8:1-3
Vídeo: http://youtu.be/v9sD4-z_Hwg

"Depois disso Jesus ia passando pelas cidades e povoados proclamando as boas novas do Reino de Deus. Os doze estavam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, chamada Madalena, de quem haviam saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, administrador da casa de Herodes; Susana e muitas outras. Essas mulheres ajudavam a sustentá-los com os seus bens" (Lc 8:1-3).

     No capítulo anterior uma mulher amou muito por ter sido muito perdoada. Aqui estas mulheres ajudam Jesus com seus bens porque foram libertadas de doenças e espíritos malignos. Percebe a ordem das coisas? Foi depois de terem sido perdoadas, curadas e libertadas que estas mulheres passaram a adorar e a servir a Jesus, não o contrário. É um ato de gratidão, não de barganha.

      A religião do homem é uma religião de barganha: as pessoas fazem coisas para obterem o "favor" de Deus ou, como costumam dizer, alcançar uma "graça". Mas de onde tiraram a ideia de que "graça" se obtém pagando? E que "favor" é esse que exige antes dar algo em troca? Aproximar-se de Deus tentando barganhar com ele é querer colocar Deus ao nosso serviço e fazendo dele nosso devedor. É como dizer: "Senhor, já fiz a minha parte, agora faça a sua".

    O capítulo 11 da carta aos Hebreus diz que "sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam". E continua mencionando os nomes das pessoas de fé que alcançaram a salvação, não por terem feito algo, mas por terem crido. Todas as citações começam com a frase "pela fé": "Pela fé Abel...", "Pela fé Enoque...", "Pela fé Noé...", "Pela fé Abraão...", "Pela fé Isaque...", "Pela fé Jacó...", "Pela fé José...", "Pela fé Moisés...", "Pela fé a prostituta Raab..."; e segue falando de Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel, os profetas etc.

      A fé veio antes das obras e lhes garantiu a salvação, ainda que nesta vida alguns sofressem horrivelmente. "Enfrentaram zombaria e açoites... foram acorrentados e colocados na prisão, apedrejados, serrados ao meio, postos à prova, mortos ao fio da espada; andaram errantes, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados... vagaram pelos desertos e montes, pelas cavernas e grutas..." Ali diz ainda que "todos estes receberam bom testemunho por meio da fé" (Hb 11:1-40).

      E você? Ainda está nessa de encostar Deus na parede, fazendo ofertas e sacrifícios para obrigá-lo a retribuir com bênçãos, curas e prosperidade? Que tal ser como as mulheres que serviam a Jesus por terem sido já abençoadas com a maior riqueza de todas: a salvação eterna? Então creia em Jesus.

MUSEU DESAFIA O PAPA E MANTÉM ESCULTURA DE SAPO CRUCIFICADO


   ROMA - Um museu italiano desafiou o papa Bento 16 e se recusou a remover uma escultura de arte contemporânea que mostra um sapo verde crucificado, segurando nas mãos uma caneca de cerveja e um ovo. O Vaticano considerou a peça uma blasfêmia.

  A maioria dos membros do conselho do museu Museion, na cidade de Bolzano, decidiu que o sapo é uma obra de arte e continuará na exposição.

    Chamada de "Zuerst die Fuesse" (primeiro os pés), o sapo usa um pano verde na área da cintura e está pregado pelas mãos e pelos pés como Jesus Cristo. Uma língua verde pende para fora de sua boca.

    O trabalho do artista alemão Martin Kippenberger, morto em 1997, foi exposto na Tate Modern e na Galeria Saatchi, em Londres, e na Bienal de Veneza. Retrospectivas da obra do artista estão programadas para Los Angeles e Nova York.

    Autoridades do museu localizado na região ao norte de Alto Ádige disseram que o artista considerava a peça uma ilustração do medo sentido pelos seres humanos.

     O papa, que nasceu na Alemanha e recentemente passou suas férias em um lugar perto de Bolzano, obviamente não concorda.

   Em nome do papa, o Vaticano escreveu uma carta de apoio a Franz Pahl, líder do governo daquela região e uma das vozes contrárias à escultura.

    "Claramente, não se trata de uma obra de arte, mas de uma blasfêmia e de um degradante pedaço de lixo que deixou muitas pessoas indignadas", afirmou Pahl à Reuters, por telefone, enquanto a diretoria do museu realizava sua reunião.

     Na carta, o Vaticano disse que a obra "fere os sentimentos religiosos de muitas pessoas que vêem na cruz o símbolo do amor divino".

Fonte: globo on line

AS DIVISÕES DA IGREJA DE CORINTO - UM RETRATO DE HOJE!


    Apesar de ser uma igreja que se via como espiritual (1 Coríntios 3.1) e de ser voltada para a busca de dons carismáticos (1 Coríntios 12.31; 14.1; 14.12), a igreja de Corinto estava na iminência de dividir-se em pelo menos quatro pedaços. Paulo, ao escrever-lhes, menciona que tem conhecimento de quatro grupos dentro da comunidade que ameaçavam a sua unidade: os de Paulo, os de Pedro, os de Apolo e os de Cristo (1 Coríntios 1.11-12). A igreja de Corinto, com seu espírito faccioso e divisionista, a despeito de sua pretensa espiritualidade, ficou na história como um alerta às igrejas cristãs de todo o mundo, registrado na carta que Paulo lhes escreveu. Para aprendermos a lição, devemos primeiramente entender o racha que estava por acontecer naquela igreja. E não é um desafio fácil determinar com relativa certeza a natureza e identificação de cada um dos grupos mencionados por Paulo em 1 Coríntios 1.12.

     Uma explicação popular é a dos partidos teológicos. Para alguns estudiosos, os aderentes de Pedro, Paulo e Apolo haviam-se agrupado em torno das suas doutrinas distintas, formando uma divisão rígida dentro da igreja. Estes grupos se caracterizavam por manter as ênfases doutrinárias características daqueles líderes. Geralmente se ouve falar que os de Pedro mantinham um Cristianismo judaico rígido e intolerante, até meio legalista; que os de Paulo eram mais abertos, enfatizando a salvação pela fé sem as obras da lei, e que os de Apolo seguiam a hermenêutica alegórica do eloqüente alexandrino. A realidade é que não há qualquer indício em 1 Coríntios 1-4 da existência de partidos teológicos. A relação entre a teologia dos líderes favoritos e a formação destes partidos em torno de seus nomes é altamente especulativa.

       O que se percebe é que havia a escolha pessoal de cada coríntio de um líder favorito, de quem ele se vangloriava de ser discípulo (1 Coríntios 1.12; 3.21). As contendas se davam porque cada um deles afirmava que seu eleito era o melhor (3.21, 4.6). Percebemos ainda que existe uma relação estreita entre o apego à filosofia grega e a formação dos partidos em 1 Coríntios 1-4. Os slogans “eu sou de...” soam como culto à personalidade, um erro no qual crentes neófitos e imaturos caem com freqüência. No caso dos coríntios em particular, esse culto à personalidade tinha recebido um impulso adicional da sua tendência, como gregos, de exaltar os mestres religiosos ao status de theioi anthropoi, homens possuindo qualidades divinas. As principais escolas filosóficas da Grécia costumavam invocar o nome de seus fundadores e principais mestres. Esse costume poderia explicar a vanglória dos coríntios em seguir Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o Mestre de todos, Cristo.

      Os slogans usados pelos coríntios (“eu sou de...”) ratificam esse ponto. O problema tinha a ver com a tendência comum de alguns crentes de venerar líderes cristãos reconhecidos. Com exceção de Cristo, os nomes escolhidos pelos coríntios são de um apóstolo (Pedro e Paulo) ou de alguém associado com eles (Apolo): Paulo era o fundador apostólico da igreja (4.15); Apolo, por sua vez, embora não considerado no Novo Testamento como um apóstolo, era um pregador eloqüente e tinha desenvolvido um ministério frutífero entre os coríntios, depois da partida de Paulo (3.6, cf. At 18.24-28, 19.1); E Pedro era o conhecido líder dos apóstolos, e muitos possivelmente teriam sido atraídos a ele, embora não seja certo que alguma vez ele haja visitado a igreja de Corinto.
 
      Os “de Cristo” são notoriamente difíceis de se identificar. Embora a escolha do nome de Cristo tenha sido possivelmente uma reação ao partidarismo em torno de nomes de homens, os seus aderentes nada mais são que outro partido. Eles se vangloriavam de que seguiam a Cristo somente, e não a homens, mesmo que estes fossem apóstolos. Paulo os teria criticado pela forma facciosa com a qual afirmavam esta posição aparentemente correta. É provável que os membros do partido “de Cristo” eram os mesmos “espirituais”, um grupo na igreja que se considerava “espiritual” (cf. 3.1; 12.1; 14.37). Para eles, o conceito de ser “espiritual” estava relacionado com o uso dos dons espirituais, principalmente de línguas e de profecia. Este grupo, por causa do acesso direto que julgava ter a Deus, através dos dons, teria considerado desnecessário o ministério de Paulo, tinham-no em pouca conta, e mesmo queriam julgar a sua mensagem (1 Coríntios 4.3; 4.18-21; 8.1-2; 9.3). Esse seria o grupo “de Cristo,” cujos membros (em sua própria avaliação) não dependiam de homem algum, mas somente e diretamente do Senhor, através dos dons. Paulo faz pouco caso das suas reivindicações, e considera a igreja toda como sendo “de Cristo” (cf. 3.23; 2 Coríntios 10.7).

      É o próprio Paulo, entretanto, quem nos revela a causa interna principal para as divisões entre os coríntios: eles ainda eram carnais (1 Coríntios 3.1-4; cf. Gálatas 5.20). Esta carnalidade, embora deva ser interpretada primariamente como imaturidade, em contraste aos “maduros” ou “perfeitos” (1 Coríntios 2.6), carrega uma conotação ética, como a expressão “andar segundo os homens” (1 Coríntios 3.3) indica.

      Podemos concluir que os partidos de Paulo, Apolo, Cefas e Cristo, que estavam rachando a igreja de Corinto, não eram partidos teológicos, isto é, aglutinados em torno da suposta teologia de cada um destes nomes. Mais provavelmente, os partidos se formaram a partir das preferências pessoais dos coríntios individualmente, tendo como impulso a sua imaturidade, sua carnalidade, e sua tendência, como gregos, de exaltar mestres religiosos. O partido de Cristo, por sua vez, havia se formado por outro motivo, a enfatuação religiosa produzida pelos dons carismáticos.

    A situação triste da igreja de Corinto nos fornece um retrato do espírito divisivo que ainda hoje permeia as igrejas evangélicas. É um texto básico para ser pregado e ensinado nas igrejas e seminários. Embora haja momentos em que uma divisão seja necessária (quando, por exemplo, uma denominação abandona as Escrituras como regra de fé e prática), percebemos que as causas do intenso divisionismo evangélico no Brasil são intrinsecamente corintianas: imaturidade, carnalidade, culto à personalidade, orgulho espiritual, mundanismo. Nem sempre os líderes são culpados do culto à personalidade que crentes imaturos lhes prestam. Paulo, Apolo e Pedro certamente teriam rejeitado a formação de fã-clubes em torno de seus nomes. De qualquer forma, os líderes evangélicos sempre deveriam procurar evitar dar qualquer ocasião para que isto ocorra, como o próprio Paulo havia feito (1 Coríntios 1.13-17). Infelizmente, o conceito de ministério que prevalece em muitos quartéis evangélicos de hoje é exatamente aquele que Paulo combate em 1 Coríntios.

     Augustus Nicodemus Lopes é pastor presbiteriano. É bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte (Recife), mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul) e doutor em Interpretação Bíblica pelo Westminster Theological Seminary (EUA).

domingo, 2 de setembro de 2012

A PSICOLOGIA DOS ATENTADOS POR HOMENS-BOMBA


    Pierre Rehov é um cineasta francês que já tinha feito seis documentários sobre a intifada (rebelião) durante viagens ocultas a terras palestinas. Seu filme “Suicide Killers” [“Assassinos Suicidas”, lançado nos Estados Unidos no começo de 2006] é baseado em entrevistas com familiares de assassinos suicidas e com homens-bomba cujos atentados fracassaram, numa tentativa de descobrir os motivos que levam essas pessoas a cometer tal tipo de atentado. Após um debate na rede de TV americana MSNBC, Pierre Rehov aceitou responder algumas das minhas perguntas.

Pergunta: O que o inspirou a produzir “Suicide Killers”, seu sétimo filme?

Resposta: Eu comecei a trabalhar com vítimas de ataques suicidas para fazer um filme sobre PTSD (Perturbação Pós-traumática do Stress) e fiquei fascinado pela personalidade daquelas pessoas que perpetravam esse tipo de crime, considerando as descrições que as vítimas faziam repetidamente deles. Especialmente pelo fato de esses homens-bomba estarem sempre sorrindo um segundo antes de se explodirem.

– Por que esse filme é particularmente importante?

– As pessoas não compreendem a cultura devastadora que se esconde por detrás desse fenômeno inacreditável. Meu filme não é politicamente correto, pois ele aborda o problema real: mostra a verdadeira face do Islã. Ele mostra e acusa uma cultura de ódio, na qual pessoas sem qualquer educação sofrem uma lavagem cerebral de tal ordem que sua única solução na vida passa a ser matar a si mesmos e a outros em nome de Alá, cuja palavra, segundo lhes disseram outros homens, tornou-se sua única segurança.

– Que tipo de percepção íntima você adquiriu a partir do filme? O que você sabe agora que outros especialistas não sabem?

– Eu cheguei à conclusão de que estamos vivendo uma neurose ao nível de uma civilização inteira... Nesse caso, estamos falando de crianças e jovens que vivem suas vidas em pura frustração... Como o Islã descreve o céu como um lugar onde tudo será finalmente permitido – e promete 72 virgens a esses garotos frustrados – matar outras pessoas e matar a si mesmos para alcançar a redenção torna-se a única solução.

– Como foi a experiência de entrevistar os homens-bomba frustrados em seus ataques, os seus familiares e as vítimas sobreviventes dos atentados?

Foi uma experiência fascinante e aterradora ao mesmo tempo. Você está lidando com pessoas aparentemente normais, de muito boas maneiras, com sua lógica própria e que, até certo ponto, pode fazer sentido – já que elas estão convencidas de que o que dizem é verdade. É como lidar com a simples loucura, entrevistando pessoas num sanatório: o que elas dizem é, para elas, a mais absoluta verdade. Eu ouvi uma mãe dizendo: “Graças a Alá, meu filho está morto”. Seu filho havia se tornado um shahid (mártir), o que para ela era uma fonte de orgulho maior do que se ele tivesse se tornado um engenheiro, um médico ou um ganhador do Prêmio Nobel. Esse sistema de valores é completamente invertido, sua interpretação do Islã valoriza a morte muito mais do que a vida. Você está lidando com pessoas cujo único sonho, cujo único objetivo é realizar aquilo que elas acreditam ser seu destino: ser um shahid ou parente de um shahid. Eles não vêem as pessoas inocentes que são assassinadas, eles enxergam apenas os “impuros” que têm de destruir.

–Você disse [no debate anterior na MSNBC] que os homens-bomba experimentam um momento de poder absoluto, acima de qualquer punição. Seria a morte o poder supremo?

– Não a morte como um fim, mas como uma passagem para o “além-vida”. Eles buscam a recompensa que Alá lhes prometeu. Eles trabalham para Alá, a autoridade máxima, acima de toda e qualquer lei dos homens. Assim, eles experimentam esse momento único e ilusório de poder absoluto, em que nada de mau pode atingi-los pois eles se tornaram a espada de Alá.

– Existe um perfil típico da personalidade de um homem-bomba? Descreva essa psicopatologia.

– A maioria são jovens entre 15 e 25 anos que carregam inúmeros complexos, geralmente complexos de inferioridade. Eles certamente foram doutrinados religiosamente. Geralmente não têm uma personalidade bem desenvolvida. São usualmente idealistas bastante impressionáveis. No mundo ocidental, eles facilmente se tornariam viciados em drogas – mas não criminosos. É interessante, eles não são criminosos porque eles não enxergam o bom e o mau como nós enxergamos. Se eles tivessem crescido na cultura ocidental, eles detestariam a violência. Mas eles batalham constantemente contra a ansiedade da própria morte. A única solução para essa patologia tão profundamente arraigada é querer morrer e ser recompensado numa vida após a morte, no paraíso.

– Os homens-bomba são motivados principalmente por convicção religiosa?

– Sim, esta é a única convicção que eles possuem. Eles não agem assim para conquistar um território, ou para encontrar liberdade, ou mesmo dignidade. Eles apenas seguem Alá, o juiz supremo, e aquilo que ele manda que façam.

– Todos os muçulmanos interpretam a jihad (guerra santa) e o martírio da mesma maneira?

Todos os muçulmanos religiosos acreditam que, no final, o Islã prevalecerá sobre a terra. Acreditam que a sua é a única religião verdadeira e não há qualquer espaço, em suas mentes, para interpretações. A principal diferença entre muçulmanos moderados e extremistas é que os moderados não acreditam que irão testemunhar a vitória absoluta do Islã durante o tempo de suas vidas e, assim, eles respeitam as crenças dos outros. Os extremistas acreditam que a realização da profecia do Islã e seu domínio sobre todo o mundo, como descrito no Corão, é para os nossos dias. Cada vitória de Bin Laden convence 20 milhões de muçulmanos moderados a se tornarem extremistas.

– Descreva-nos a cultura que forja os homens-bomba.

– Opressão, falta de liberdade, lavagem cerebral, miséria organizada, entrega a Alá do comando sobre a vida cotidiana, completa separação entre homens e mulheres, ...destituição de qualquer tipo de poder às mulheres e total encargo dos homens de zelar pela honra familiar, o que diz respeito principalmente ao comportamento de suas mulheres.

– Quais as forças sócio-econômicas que sustentam a perpetuação dos homens-bomba?

– A caridade muçulmana é geralmente um disfarce para a assistência a organizações terroristas. Mas deve-se observar igualmente que países como o Paquistão, a Arábia Saudita e o Irã, que também dão apoio às mesmas organizações, utilizam-se de métodos diferentes. O irônico, no caso dos terroristas suicidas palestinos, é que a maior parte do dinheiro chega através do apoio financeiro fornecido pelo mundo ocidental, doado a uma cultura que, no fim das contas, odeia e rechaça o Ocidente (simbolizado principalmente por Israel).

– Existe uma rede de incentivo financeiro para as famílias dos homens-bomba? Em caso positivo, quem faz os pagamentos e qual o peso desse incentivo sobre a decisão [de animar um filho a se tornar um assassino suicida]?

– Havia um incentivo financeiro à época de Saddam Hussein (US$ 25.000 por família) e Yasser Arafat (valores menores), mas isso já é passado. É um erro acreditar que essas famílias sacrificariam seus filhos por dinheiro. Entretanto, os próprios jovens, que são muito presos às suas famílias, costumam encontrar nessa ajuda financeira uma outra razão para se tornarem homens-bomba. É como comprar uma apólice de seguro e, depois, cometer suicídio.

– Por que tantos homens-bomba são jovens do sexo masculino?

– ...a sexualidade é fator soberano. Também o ego, pois esse é um caminho certo para se tornar um herói. Os shahid são os cowboys ou os bombeiros do Islã. Ser um shahid é um valor positivamente reforçado nessa cultura. E qual criança nunca sonhou ser um cowboy ou um bombeiro?

– Qual o papel desempenhado pela ONU nessa equação terrorista?

– A ONU está nas mãos dos países árabes, dos países do Terceiro Mundo ou de antigos regimes comunistas. É uma instituição de mãos atadas. A ONU já condenou Israel mais vezes do que qualquer outro país do mundo, incluindo os regimes de Fidel Casto, Idi Amin ou Kadafi. Agindo dessa forma, a ONU deixa sempre o caminho livre, já que não condena abertamente as organizações terroristas. Além disso, através da UNRWA [Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina] a ONU está diretamente conectada a organizações terroristas como o Hamas, que representa 65% de todo seu aparelhamento nos assim chamados campos de refugiados palestinos. Como forma de apoiar os países árabes, a ONU vem mantendo os palestinos nesses campos, na esperança do “retorno” a Israel, por mais de 50 anos – fazendo, assim, com que seja impossível assentar essa massa populacional que ainda vive em condições deploráveis. Quatrocentos milhões de dólares são gastos anualmente, subsidiados principalmente por impostos dos EUA, para sustentar 23.000 funcionários da UNRWA, muitos dos quais sabidamente pertencem a organizações terroristas (sobre esse assunto, consulte o meu filme “Hostages of Hatred” [Reféns do Ódio]).

– Você disse anteriormente que um homem-bomba é, simultaneamente, uma “bomba estúpida” e uma “bomba inteligente”. Pode explicar o que isso significa?

– Diferentemente de um artefato eletrônico, um homem-bomba tem, até o último segundo, a capacidade de mudar de idéia. Na verdade, ele é nada mais que uma plataforma política representando interesses alheios a si mesmo – ele apenas não se dá conta disso.

Como podemos dar um fim na perversidade desses ataques suicidas e do terrorismo em geral? Parando de ser politicamente corretos e parando de acreditar que essa cultura é uma vítima da nossa. O islamismo radical hoje é simplesmente uma nova forma de nazismo. Ninguém tentava justificar ou desculpar Hitler na década de 1930. Nós tivemos que destruí-lo para que fosse possível a paz com o povo alemão.

– Esses homens têm viajado em grande número para fora de suas regiões nativas? Com base em sua pesquisa, você diria que estamos começando a assistir a uma nova onde de ataques suicidas fora do Oriente Médio?

– Cada novo ataque terrorista bem sucedido é considerado uma vitória pelos radicais do Islã. Em todos os lugares para onde o Islã se expande há conflitos regionais. Agora mesmo há milhares de candidatos ao martírio fazendo fila nos campos de treinamento da Bósnia, do Afeganistão, do Paquistão. Dentro da Europa, centenas de mesquitas ilegais preparam o próximo passo da lavagem cerebral em jovens rapazes perdidos, que não conseguem encontrar uma identidade satisfatória no mundo ocidental. Israel está muito melhor preparado para lidar com essa situação do que o resto do mundo jamais estará. Sim, haverá mais ataques suicidas na Europa e nos EUA. Infelizmente, isso é apenas o começo.

(Andrew Cochran, “The Antiterrorism Blog” – extraído de www.DeOlhoNaMidia.org.br - http://www.beth-shalom.com.br)

AS MALDIÇÕES DAS FESTAS JUNINAS


      A Bíblia diz : " ...que não comam comidas oferecidos aos ídolos" Atos 15:20
" ... aqueles que oferecem alimentos a estes ídolos, estão unidos no sacrifício aos demônios, e não a Deus, não quero que sejais participantes com os demônios." I Cor. 10:20

" ... não podeis beber o cálice do Senhor (Santa Ceia) e o cálice dos demônios : não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios" I Cor. 10:21

"... mas se alguém disser: esta comida foi oferecida aos ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu, e por causa da consciência." I Cor. 10:28

As FESTAS JUNINAS têm este nome por serem realizadas no mês de Junho. Cada festa tem um fim específico:

1.FOLCLORE

Folclore é o conjunto de tradições, lendas e crenças de uma região expressas em canções, provérbios e contos.

Seu objetivo é divulgar as tradições dos antepassados.

     As Escolas, "em nome da cultura", incentivam esta festa por meio de trabalhos escolares, tarefas, etc... A criança que não tem como se defender aceita esta festa, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe estes trabalhos escolares (sobre festa Junina), e em alguns casos é ameaçada com notas baixas - a professora, na maioria das vezes, é devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior divulgadora desta festa. Neste momento de mescla entre folclore e religião, a criança -inocente por natureza - rapidamente se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas e doces. Aliás, não existiria esta festa não fosse a religião. Inclusive existe a competição entre clubes, famílias ou grupos para realizarem a maior ou a melhor festa junina da rua, do bairro, da fazenda, sítio, etc...

2. RELIGIOSO

    A maioria destas festas é realizada para se pagarem ou fazerem promessas a algum santo ou padroeiro (protetor)

     cuja data seja celebrada na referida época -Santo Antônio, São Pedro, São João e outros mais. A Igreja Católica é incentivadora -daí o teor religioso da festa Junina, pois nestas festas ocorrem rezas, canções e missas; as comidas e doces são oferecidos a estes santos -claro que os que comem não são os santos, mas os que participam desta festa. Este procedimento de "oferecer comida aos santos" é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a diferença seja o local da "festa".

REFUTAÇÃO

1.FOLCLORE

    O Brasil é o maior país agrícola do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras, nas quais "... em se plantando tudo dá". No entanto (pasmem), o governo está importando (isto é, comprando) de outros países arroz, feijão, trigo, café, cacau. Era para estar exportando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras deexcelente qualidade. Um dos problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do "homem do campo", que é humilhado nas festas juninas, em suas danças de quadrilhas, e tido como um coitado. Pergunto: que criança diria "quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas remendadas, na miséria"? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes não são humilhados nas festas juninas. As Festas Juninas são para humilhar as pessoas do campo; o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho! - pois talvez seja assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é reproduzida por nossas crianças nas Escolas. Se isto é FOLCLORE, CULTURA, não quero; agradeço; se lambuzem os que gostam de humilhar os outros. A Bíblia diz que "o que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou" (Pv. 17:5). Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os menores abandonados, pois como os "caipiras" não conseguem sobreviver no campo, pensam que na cidade encontrarão trabalho. A esse processo dá-se o nome de "Êxodo Rural". E o nosso país agrícola é desmatado, onde só se planta pasto para boi gordo, e expulsa o homem do campo, o caipira das festas juninas.

2. RELIGIOSO

     Esta escrito que "há um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo" (I Tm 2:5). Se pudermos pedir diretamente a Deus, por meio do Senhor Jesus Cristo, o único MEDIADOR, não precisamos pedir ou louvar aos santos, pois só Deus é o único digno de receber todo louvor. Não temos nada contra os santos - pelo contrário, São Paulo, São Pedro, São João e outros nos deixaram epístolas, evangelhos e doutrinas. A Bíblia é contra a veneração das pessoas dos santos, que são humanos mortais. O próprio São Paulo recusou adoração (At 14:11-15).

     Quando adoramos a Deus, somos abençoados; os que adoram aos ídolos são amaldiçoados. Aqueles que participam da Festa Junina, além de humilhar e escarnecer do homem do campo, é amaldiçoado pelos demônios que recebem as comidas, doces e danças. Pois está escrito que "... aqueles que oferecem alimentos a estes ídolos estão unidos no sacrifício aos demônios, e não a Deus, não quero que sejais participantes com os demônios".(I Co 10:20).

Matéria escrita pelo Pr. Afonso Martins

pastorafonso@ig.com.br

sábado, 1 de setembro de 2012

A REDE GLOBO E OS EVENGÉLICOS



Por que a Globo está divulgando série de reportagens positivas sobre os evangélicos?
Esta é a pergunta que todos os evangélicos deveriam estar fazendo, com profundo senso crítico e em oração, diante da recente série de reportagens a respeito da ação social dos evangélicos no Jornal Nacional, e de texto da edição de aniversário da Revista Época, também de propriedade do grupo, sobre o crescimento da igreja e as conseqüências (também positivas) para a sociedade. A resposta certa, nenhum de nós pode dar de forma absoluta. As razões do coração de donos e editores dos veículos só eles guardam na sua intimidade. Mas algumas possibilidades devem ser relacionadas.

    Veja uma das reportagens do Jornal Nacional, exibida em 28/5, que destaca o trabalho com crianças do Ministério Reame - Resgate e Ame, realizado com o apoio, entre outros, da Igreja Batista.

    Apesar do fato de a repercussão, independentemente dos motivos da edição, serem muito favoráveis à igreja, com aumento da simpatia da opinião pública, mais crescimento numérico e até recursos para projetos sociais, é preciso que os líderes evangélicos fujam da tentação do deslumbramento com os 15 minutos de fama e aparente simpatia da Globo, até porque não se deve esquecer que esta mesma mídia até bem pouco tempo, às vezes com razão, outras nem tanto, enxovalhou a imagem da igreja evangélica sem dó nem piedade.

     Por exemplo, seria ingênuo não pensar na possibilidade de existir por trás desta iniciativa, agora favorável, interesses políticos, comerciais, ou aqueles relacionados à perda de audiência. Outra possibilidade é que o crescimento surpreendente do número de fiéis evangélicos esteja gerando conseqüências não favoráveis para a empresa em questão e sua disputa com outras emissoras concorrentes, especialmente a que está ligada à Igreja Universal.

    Outro fator importante a ressaltar, é o início da corrida para as eleições para presidente e governadores em 2010. E o fato do apoio dos evangélicos ser cada vez mais ambicionado pelas forças políticas, inclusive as financiadas por anunciantes da própria Globo.

    Mas a hipótese de motivo das reportagens que desejaríamos seria a de uma decisão livre de reunião de pauta e de reconhecimento sincero do trabalho dos evangélicos pelos editores do jornal. Afinal de contas, foi para isso que, ao longo de muitos meses de trabalho, enviamos, como agência cristã de notícias, a dezenas de jornalistas daquela emissora informações que demonstram o lado outrora pouco divulgado pela mídia não evangélica.

                   Fonte: Soma/Notícias Cristãs

COMO DEVEMOS ORAR ANTES DAS REFEIÇÕES?


     A alimentação é um assunto muito comum nas Escrituras, e muitas vezes é usado como ilustração para demonstrar a fraternidade entre os irmãos (Gn 31.54), abrigo ao estrangeiro (Dt 10.18,19) e até mesmo para buscar paz (Gn 31-48) e alianças (Gn 18.5). No dia-a-dia, a maioria dos judeus observava o hábito de dar graças à mesa, pela refeição. Esse costume foi ainda mais enfatizado depois da Páscoa. Não somente oravam antes da refeição, mas também tinham de fazer o mesmo depois de terminada (Dt 8.10).

     Encontramos diversas ocasiões em que Jesus orou antes de uma refeição. Essas orações foram registradas devido à importância dos fatos relacionados: a multiplicação dos pães para cinco e quatro mil pessoas, respectivamente (Jo 6.11 e Mt 15.36), a última Páscoa (Mt 26.26) e com os discípulos de Emaús (Lc 24.30). Também encontramos o apóstolo Paulo publicamente rendendo graças e partindo o pão (At 27.35).

     Entretanto, não encontramos uma fórmula definida para a prática das orações antes e depois das refeições. Geralmente, as orações para as refeições domésticas tratam de assuntos familiares, enquanto as orações antes e depois das refeições em grupo, como, por exemplo, festa ou culto, devem tratar dos assuntos sociais mais complexos.

      Também, variava quem recebia a incumbência de orar pela família. Poderia ser o pai ou um visitante, geralmente mais velho. Ou acontecia de todos os membros da família orarem juntos. Na maioria das vezes, as orações eram espontâneas, sem uma fórmula. Contudo, algumas vezes as orações eram formais: Bendito sejas, Deus, Rei do mundo, que fazes o pão brotar da terra.

      A oração ensinada por Jesus contém diversos pontos, entre eles encontramos o pedido pelo pão diário: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém” (Mt 6.9-13; grifo do autor).

     Nossas orações devem ser sinceras e voltadas para o aprendizado das crianças. É um momento importante para ensinarmos a necessidade da oração. Alguns irmãos, sabiamente, têm usado as orações antes das refeições como uma oportunidade de ensino para que seus filhos aprendam a orar em público.

     Não existe nenhuma fórmula definida pela Bíblia para essa prática...